segunda-feira, 28 de novembro de 2011

FADO

Património Imaterial da Humanidade

O Fado nasceu um dia,
Quando o vento mal bulia
E o céu o mar prolongava,
Na amurada dum veleiro,
No peito dum marinheiro
Que, estando triste, cantava,
Que, estando triste, cantava.


José Régio, “Fado Português” (excerto)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011


25 de novembro
Dia da Leitura
"E foi assim, desta maneira algo invulgar, Diário após Diário, mês após mês, fazendo de conta que não ouvia as piadas dos adultos da casa, que se divertiam por estar eu a olhar para o jornal como se fosse um muro, que a minha hora de os deixar sem fala chegou, quando, um dia, de um fôlego, li em voz alta, sem titubear, nervoso, mas triunfante, umas quantas linhas seguidas. Não percebia tudo o que lia, mas isso não importava."
José Saramago, in As Pequenas Memórias

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Novos Títulos... Mais Leitura!


Procura-os na tua Biblioteca!
... porque ler é voar!


O Violino de Auchwitz


Invictus – O Triunfo de Mandela



A Inquisição – O Reino do Medo


Cartas de Amor de Fernando Pessoa


Hospital das Palavras


Comer, Orar, Amar


Cem Anos de Solidão


Amor em Tempo de Cólera


Não Podemos Ver o Vento


Claraboia


Quarto Livro de Crónicas


O Céu Existe Mesmo


Do Fundo do Coração


O Centenário que Fugiu pela Janela


A Pomba


Histórias Possíveis


Seda


Não Há Palavras


O Livro que Voa


O Perfume


A História do Senhor Sommer


O Bom Inverno


O Leitor


A Menina Que Não Sabia Ler


Ética para um Jovem



A Rapariga das Laranjas



segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Marie Curie

Varsóvia, 7 de novembro de 1867

Sallanches, 4 de julho de 1934
Física francesa, Marie Curie nasceu em 1867, em Varsóvia, e morreu em 1934, perto de Sallanches.
Marie fez os estudos superiores na Universidade da Sorbonne, em Paris. Nesse contexto, Henri Becquerel propôs-lhe como tema de doutoramento, o estudo das radiações emitidas pelos sais de urânio. No decurso dos estudos, e já em conjunto com o seu marido, Pierre Curie, descobriu o
fenómeno da radioatividade, a partir de novos elementos que emitiam espontaneamente radiações. Em 1898, o casal conseguiu isolar um novo elemento que foi designado por polónio (nome dado em homenagem ao país de origem de Marie) e meses mais tarde o rádio (Ra).
Em 1903 Becquerel, Marie e Pierre receberam, em conjunto, o Prémio Nobel da Física, pelos seus estudos sobre a radioatividade.
Após a morte do marido, Marie Curie ocupou a cátedra deixada vaga por este, sendo a primeira mulher a ensinar na Sorbonne. Dando seguimento às suas pesquisas na tentativa de isolar o rádio metal, em 1910, obteve uma pequena quantidade de rádio puro no estado metálico. Esta
circunstância incitou-a a fundar e dirigir o Instituto de Rádio, em Paris. Por todo o trabalho e investigação laboratoriais desenvolvidos, em 1911 foi-lhe atribuído a título pessoal o Prémio Nobel da Química, sendo o único cientista a receber este prémio por duas vezes. Depois da sua morte foi publicado o livro Radioactivité, em que trabalhou durante vários anos.
A sua filha mais velha, Irene Curie, seguiu o interesse dos pais pelas áreas da física e da química. Em 1935, recebeu o Prémio Nobel da Química, pela obtenção de novos elementos radioativos,
juntamente com o seu marido, Frederic Joliot.


Marie Curie. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-11-07].